Hoje vamos falar sobre as formas de acesso veicular.
As mais conhecidas e utilizadas são:
- Controle remoto;
- Controle remoto anticlonagem;
- Tagrfid passivo (tipo sem parar);
- Tagrfid ativo;
- LPR (leitura de placa);
- Formas combinadas;
Iremos explicar, uma a uma, abaixo:
Acesso Veicular: Controle Remoto
É o sistema mais simples de acesso e possui algumas desvantagens:
- Os controles são cadastrados diretamente na placa do motor, mas não existe o controle de quantos controles foram cadastrados, nem são identificados
- Só consegue excluir algum controle na posse dele, ou seja, se alguém perder o controle ou se o veículo foi furtado, todos os controles terão que ser excluídos;
- Geralmente os controles podem ser clonados;
- Não existe controle de quem foi que fez o acionamento por unidade ou quem foi o morador;
- Em caso de troca da placa do motor (ou mesmo do motor), todos os controles deverão ser codificados novamente.
Acesso Veicular: Controle Remoto Anticlonagem
Funciona com a emissão de um código que nunca é repetido. Um controle “tradicional” ele transmite um código fixo para o receptor veicular. Com um sistema de receptor e controles remotos rolling code ou hopping code (HCS), é enviado um código diferente a cada acionamento do controle remoto e o receptor identifica esse código de rolagem. Ou seja, se alguém tentar clonar um controle remoto HCS, o receptor vai identificar que o código de rolagem não está alterando e não fará a liberação.
Acesso Veicular: Tag RFID passivo (tipo SEM PARAR)
Sistema que proporciona algum nível de segurança e principalmente comodidade para moradores.
Desde que o projeto tenha sido bem dimensionado, como por exemplo:
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- a antena instalada no local correto, respeitando a altura e ângulo indicado pelo fabricante;
- recuo mínimo;
- utilização de cabeamento adequado;
- instalação dos tags nos veículos no local correto;
- análise de possíveis interferências;
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A vantagem é que quem emite a frequência para fazer a leitura é a antena, portanto, na tag não existe qualquer bateria, e como a tag fica colada no veículo, não tem como o morador “esquecer o controle”: uma vez aproximando do raio de leitura da antena (e estando cadastrado) o portão irá abrir.
A outra vantagem é que somente veículos cadastrados que poderão entrar no Condomínio.
As duas principais desvantagens desse sistema são: alto custo das antenas e que se o morador estiver rendido, não existe como “alertar” o porteiro ou a Central de Portaria Remota.
Acesso Veicular: Tag RFID ativo (tipo SEM PARAR)
Muito parecido com o sistema de tag passivo, porém a diferença é que quem emite o sinal para fazer a leitura é o tag (por isso chama-se tag ativo). Ou seja, no tag vai uma bateria, como em um controle remoto, que emite o tempo todo o sinal dela para que a antena receba esse sinal e faça o reconhecimento.
É um sistema menos usual que o sistema de tag passivo pois apesar do custo da antena ser menor, apresenta o problema de bateria (assim como em controle remoto).
Acesso Veicular: LPR (LEITURA DE PLACA)
É um sistema em que a câmera (ou um servidor) que faz a leitura de caracteres em uma área específica, faz a consulta em um banco de dados previamente cadastrado e que a liberação do portão. Esse modelo de acesso apresenta algumas características como:
- Análise do posicionamento da câmera: é necessário fazer uma análise de recuo, iluminação diurna e noturna.
- Custo: analise de software necessário, como será realizado o cadastro das placas, quantidade de veículos que farão o acesso, se será utilizada câmera que fazem essa leitura com o recurso da câmera ou um servidor que fará essa análise.
- Possível insegurança: na maioria das soluções do mercado, o sistema simplesmente faz uma leitura de caracteres. Ou seja, se for impressa os caracteres de uma placa liberada e deixar na mesma posição da altura da placa do veículo, o portão fará a liberação.
FORMAS COMBINADAS
Com o objetivo de aumentar a segurança, podem ser implementadas formas combinadas de acesso, como por exemplo:
- Acionamento do controle remoto pelo morador e liberação do portão somente pelo porteiro (após uma confirmação por exemplo);
- Leitura de placa e acionamento pelo controle remoto;
- Leitura de placa no primeiro portão e acionamento pelo controle remoto no segundo portão;
- Antena RFID no primeiro portão e acionamento pelo controle remoto no segundo portão.
Independente da tecnologia envolvida para acesso dos veículos, é importante também ficar atento à outras características como:
- Monitoramento do status de porta aberta / porta violada atrelada a um sistema de monitoramento para identificar o porteiro presencial ou uma empresa de monitoramento;
- Monitoramento de dupla passagem, também conhecido como carona (mais de uma passagem pelo sensor em um mesmo acesso);
- Portão com manutenção em dia: roldanas em bom estado de conservação, troca preventiva de cabo de aço, portão balanceado, portão alinhado, trilho alinhado, etc.
- Motor do portão com manutenção em dia (e preferencialmente um portão com abertura e fechamento rápido);
- Motor do portão compatível com peso e fluxo de acesso;
- Sistema de nobreak para portão veicular: para que o morador consiga entrar e sair do Condomínio mesmo em caso de falta de energia.
É muito importante a análise de um especialista para avaliar o local e entender a rotina dos moradores para desenvolver o melhor projeto de controle de acesso veicular.
A Folk Portaria Remota possui especialistas em controle de acesso e pode te ajudar a analisar a melhor solução para o seu Condomínio.